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Ando revendo, escrevendo a respeito e, sobretudo, sentindo muitas saudades de delicadezas produzidas num certo ateliê romano na segunda década do século XVI. Raffaello. Saudades da 'graça', das transparências dos véus, das cambiantes que colorem as vestes, dos fundos plenos de citações antigas, dos espaços de profundiadades azuis e lilás de paisagens renascentistas.
Rafael e escola. Detalhe das cabeças da Madona e do Menino
da Madonna della Rosa. c.1518
Óleo sobre tela, 103 x 84cm. Madri, Prado
Rafael e Giulio Romano. Detalhe do busto da
Madonna della quercia. 1518-1520c.
óleo sobre madeira; 144 x 110 cm
Madri, Prado
Rafael e escola. Detalhe da cabeça de São José
da Madonna della Rosa. c.1518
Óleo sobre tela, 103 x 84cm. Madri, Prado
Aqui, nesta cabeça, me comove o realismo sincero mas
profundamente decoroso, que enobrece esta figura ( e não que eu
não ame o realismo brutal de um Caravaggio...)
Rafael e escola. Detalhe da paisagem com citações da arquitetura clássica
da Madonna della perla. c1518.
óleo sobre madeira; 147,4 x 116cm. Madri, Prado
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Mia cara: vindas de você, estas "saudades de delicadezas" bem podem ser um pouco as saudades de si mesma...
ResponderExcluirQue nada, às vezes me canso de mim mesma, pode crer. É que ultimamente meu universo tem sido o do barroco-rocoó mineiro e, de vez em quando preciso pegar um fôlego lá naquela praia das minhas afinidades (com todo o respeito pela arte mineira), entende?
ResponderExcluirAh, mas é isso mesmo: você É renascentista!
ResponderExcluirE entendo perfeitamente o que escreveu: de vez em quando vou passear lá na Idade Média...