terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os céus de Isabela

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Ela é brava (no sentido italiano da palavra), bravissima. Indefinível. Não se parece muito com ninguém de sua idade. Melhor dizendo: não se parece com ninguém. Aos dezesseis, somente aos dezesseis, já se parece com ela mesma - e um dia saberá o privilégio que está nisso. Deixa no chinelo o que eu era aos dezesseis. Quero viver bastante pra ver toda a metamorfose, pra conhecer o mulherão em que ela se transformará. Agora se prepara para cruzar o oceano em voo solo, pra ver o que há do outro lado do mundo.  Outros céus a esperam. Outros céus para o seu olhar privilegiado. 









(esses recortes de céu são dela, evidentemente)
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