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Ela é brava (no sentido italiano da palavra), bravissima. Indefinível. Não se parece muito com ninguém de sua idade. Melhor dizendo: não se parece com ninguém. Aos dezesseis, somente aos dezesseis, já se parece com ela mesma - e um dia saberá o privilégio que está nisso. Deixa no chinelo o que eu era aos dezesseis. Quero viver bastante pra ver toda a metamorfose, pra conhecer o mulherão em que ela se transformará. Agora se prepara para cruzar o oceano em voo solo, pra ver o que há do outro lado do mundo. Outros céus a esperam. Outros céus para o seu olhar privilegiado.
(esses recortes de céu são dela, evidentemente)
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Ah, minha amiga querida... não tenho nenhuma dúvida em relação a isso... e não tenho dúvida justamente porque conheço a mãe da moça, que deixa no chinelo quase todos os seres humanos que conheço...! saudações às duas, com carinho,
ResponderExcluirPaulo
P.S.: por aqui, a Bebel, do alto dos 8 anos de idade, está me fazendo curtir ÓPERA, pode? Delícia compartilhar arte com a própria filha...
Que delícia de comentário, meu amigo! Também posso imaginar muitíssimo bem a pérola que você e a Dri têm em casa... Beijos
ResponderExcluirolhares poentes,
ResponderExcluirsão aqueles que se põe em cima dos céus,
que revelam-se dentro de nós,
é como amor de mãe, que diz;
“filho de peixe peixinho é”
Mostra-se grande ao olhar o céu,
essa menina
E a mãe continua na filha que vai
Assim como o céu é um mar pra quem olha de cima