terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os céus de Isabela

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Ela é brava (no sentido italiano da palavra), bravissima. Indefinível. Não se parece muito com ninguém de sua idade. Melhor dizendo: não se parece com ninguém. Aos dezesseis, somente aos dezesseis, já se parece com ela mesma - e um dia saberá o privilégio que está nisso. Deixa no chinelo o que eu era aos dezesseis. Quero viver bastante pra ver toda a metamorfose, pra conhecer o mulherão em que ela se transformará. Agora se prepara para cruzar o oceano em voo solo, pra ver o que há do outro lado do mundo.  Outros céus a esperam. Outros céus para o seu olhar privilegiado. 









(esses recortes de céu são dela, evidentemente)
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3 comentários:

  1. Ah, minha amiga querida... não tenho nenhuma dúvida em relação a isso... e não tenho dúvida justamente porque conheço a mãe da moça, que deixa no chinelo quase todos os seres humanos que conheço...! saudações às duas, com carinho,
    Paulo

    P.S.: por aqui, a Bebel, do alto dos 8 anos de idade, está me fazendo curtir ÓPERA, pode? Delícia compartilhar arte com a própria filha...

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  2. Que delícia de comentário, meu amigo! Também posso imaginar muitíssimo bem a pérola que você e a Dri têm em casa... Beijos

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  3. olhares poentes,
    são aqueles que se põe em cima dos céus,
    que revelam-se dentro de nós,
    é como amor de mãe, que diz;
    “filho de peixe peixinho é”
    Mostra-se grande ao olhar o céu,
    essa menina
    E a mãe continua na filha que vai
    Assim como o céu é um mar pra quem olha de cima

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