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Ele se foi.
Eu permaneço.
Eu permaneço.
E mesmo que hoje minhas mãos volteiem ao se ferir na lida no jogo nas quedas, e as dele dancem macias e suaves noutros corpos e delícias,
e que arrastemos conosco a pena infinda de nossas tramas pesadas tecidas nos instantes do amor possível e fácil – e dos hiatos dilacerantes das ausências, das distâncias –, há um vazio maior: o que tangencia os arabescos infinitamente paralelos lineados no ar e entalhados no tempo pelos acenos de nossas mãos que um dia disseram
adeus.
Fotografia original: Isabela de Andrade
e que arrastemos conosco a pena infinda de nossas tramas pesadas tecidas nos instantes do amor possível e fácil – e dos hiatos dilacerantes das ausências, das distâncias –, há um vazio maior: o que tangencia os arabescos infinitamente paralelos lineados no ar e entalhados no tempo pelos acenos de nossas mãos que um dia disseram
adeus.
Fotografia original: Isabela de Andrade
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Mãos que volteiam ao se ferir na lida no jogo nas quedas... Mãos que entalham no tempo arabescos infinitamente parelelos para acenarem adeus... Que lindo isso, Letícia! Parabéns.
ResponderExcluirAbraço grande.
Oi Eduardo, muito obrigada pelas suas palavras!
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