.
.
.
A bela, luminosa e deserta paisagem de Madre de Deus de Minas em agosto de 2009
Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita
Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco
("Escuto", Sophia de Mello Breyner Andresen)
.
.